Me chame de pervertido,
Seu cínico.
Me chame de sujo,
Seu imundo.
Me chame de pederasta.
Seu canalha.
Mas não humilhe meus versos.
Não diga que eles são algum tipo de lixo.
Nem que dá pra reciclar.
Não me chame de amigo,
Muito menos de camarada.
Deixe eu libertar a voz do meu peito.
A voz dos meus pensamentos.
Não me enche o saco,
O mundo tá repleto de bastardos.
E esse fardo, esse negócio pesado,
É só meu.
Só quero que você leia,
Não quero que entenda.
Afinal, esse coração.
E essa mente,
Que você acha suja e perturbada,
É só minha,
Mas ela me faz criar poesia.
Então lave a boca seu canalha.
Deixe eu escrever os meus poemas do nada.
Não me julgue.
Não pedi sua opinião.
Mas não importa.
Esse é só mais um poema que saiu das minhas mãos.
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