De cima do Elevado, trocando olhares
Andando lentamente, imaginando outros ares.
No frio d’alma, no calor de certos mares
Em outras camas, diversos lares
Estamos de volta a jogada, baby
Preparando a próxima bola que irá até a caçapa.
Diante do peso que temos em nossos ombros
Ou de todas as mágoas que cravam o nosso peito,
Voltamos ao velho labirinto, onde não conta o prazer,
Mas sim o respeito.
E nas estrelas diante de nós,
Numa busca incessante por paz,
Estamos aqui, no mesmo espaço,
Tentando nos encarar,
Ensaiando um novo paço.
Seus vizinhos te chamam de linda,
Mas você é mais que isso.
Quer ser reconhecida por outros caminhos,
Por outras vidas, algum novo destino.
E a terra roxa treme, como um peão prestes a parar de girar.
Surge algo no espaço, uma cor nova irá brilhar.
Mas dentro de mim tenho apenas uma pergunta:
Será que vamos nos encontrar?
Nenhum comentário:
Postar um comentário