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sábado, 8 de outubro de 2016

Papel sulfite

Muitas vezes, uma garrafa de cerveja,
um copo americano, uma caneta
e alguma folha de papel vazia
são as melhores companhias de um homem.
Um toca discos ajuda também,
mas sempre há um risco.
O risco das canções que velhos discos trazem de volta.
Canções bregas, românticas, rock'n' roll ou serestas.
Todas elas trazem lembranças ou, quem sabe,
alguma inspiração nova.
Memórias de festas,
talvez o Sol de uma nova manhã.
E na cabeça do poeta,
Uma confusão acontece.
Na verdade, é quase uma guerra.
Palavras surgem para cobrirem
a folha branca de papel com emoções.
Talvez Dionísio tenha haver com isso,
mas o álcool flui nas veias.
O coração surge através de uma prosa
repleta de besteira.
Velhas paixões se transforma num rabisco
feito pela caneta.
Frustrações se transforma em dores agonizantes,
por mais que sejam patéticas.
Amores se transformam em um filme repleto de frases
e garranchos, sem dúvida alguma, via a veia poética.
E no final de toda essa aventura,
vivida através de bebida e música,
a poesia aparece, mesmo sem sentido ou crua.

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